O Modernismo revolucionou as artes visuais e a arquitetura. Em vez de retratar eventos e personagens históricos, o que importava era o cotidiano da vida contemporânea. No lugar de obras que reproduzissem a natureza ou o mundo como eram vistos, o objetivo era mostrar nas pinturas e esculturas como o artista percebia a realidade dentro da mais pura abstração. No lugar das construções ornamentadas que reciclavam o passado, surge uma arquitetura aerodinâmica e despojada, inspirada nas máquinas e inventora dos arranhas-céus. A tradição e todas as suas regras e convenções foram atacadas pelos artistas modernistas, que proclamaram que qualquer tema e forma eram válidos. O Modernismo nas artes plásticas começou a nascer com o Impressionismo. Movimento que surge na França na segunda metade do século 19, ele foi o primeiro a romper com a arte acadêmica. A idéia era apresentar a percepção sensorial ou a “impressão” que o artista tinha da realidade. Pintores como Edouard Manet, Claude Monet, Edgar Degas e Pierre-Auguste Renoir foram expoentes desse movimento. Enquanto o Impressionismo agitava o mundo das artes com sua nova concepção de luz e cor, o mundo da escultura descobria a genial modernidade de Auguste Rodin. Contra os padrões rígidos neoclássicos, Rodin produziu esculturas que revelavam sua percepção e seu sentimento, como ao distorcer a anatomia de algumas personalidades retratadas.
A partir do Impressionismo, o universo das artes visuais viveu uma sucessão de movimentos fragmentados que rompiam de forma cada vez mais radical com os padrões anteriores. Foi assim com o Expressionismo, que mostrava as emoções extremas do ser humano, como no quadro “O Grito”, do pintor norueguês Edvard Munch, e com o Simbolismo e seu mundo de fantasias e fantasmas. Mas é com o surgimento das vanguardas artísticas no começo do século 20 que o Modernismo explodiu em criatividade e radicalismos. Elas romperam com todos os traços de tradição que restavam. Com as vanguardas vieram principalmente o Fovismo, com suas cores vibrantes e totalmente distorcidas da realidade, o Futurismo e sua exaltação à velocidade e à vida moderna, o Cubismo, com suas formas angulares ou curvas espalhadas pela tela, o Dadaísmo, com seu nonsense escandalizador, e o Surrealismo, filho direto do dadaísmo que acrescentou alucinações e o inconsciente às artes plásticas.
Fonte: http://lazer.hsw.uol.com.br/modernismo1.htm
terça-feira, 23 de junho de 2009
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